26/05/2017
O fim da contribuição sindical obrigatória ainda é um tema em ampla discussão na pauta da Reforma Trabalhista, que deve sofrer impactos de prazos e discussões devido à crise política atual envolvendo o presidente Temer.
Dito isso, vale lembrar que as negociações sindicais englobam, de um lado, trabalhadores e, de outro, empregadores, sendo que bilhões de reais estão em jogo devido a uma possível mudança estrutural que envolve essa fonte de receita dos sindicatos.
Os infográficos abaixo, do Jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul, ilustram a cobrança e a forma de distribuição das contribuições tanto de sindicatos de trabalhadores, como de sindicatos patronais e a destinação dos recursos.
Mostram também quais as entidades sindicais que conseguiram o maior volume de recursos.
Diante disso, será possível imaginar opercentual de trabalhadores e de empresários que desejará associar-se espontaneamente aos sindicatos representantes de suas respectivas categorias e pagar a contribuição de forma facultativa? Os sindicatos estarão dispostos a negociar em nome de trabalhadores e empresários que a eles não se associarem? A quem caberá a representação de empregados e empregadores em negociações coletivas se a resposta ao quesito anterior for negativa? Enfim, do que se vê, o tema não será de fácil aprovação no Senado e, se aprovado, ensejará uma série de questionamentos.